
Três mortos em ataques russos no nordeste da Ucrânia

Três pessoas morreram, entre elas um trabalhador do setor ferroviário na cidade de Lozova, na região de Kharkiv, e pelo menos outras 12 ficaram feridas em ataques russos no nordeste da Ucrânia, anunciaram as autoridades locais nesta terça-feira (5).
Um ataque atingiu infraestruturas ferroviárias, incluindo a estação de trem de Lozova, matando um maquinista e ferindo quatro trabalhadores ferroviários, informou a Companhia Nacional de Ferrovias.
Edifícios e áreas residenciais também foram atingidas, indicou o prefeito Serguii Zelensky.
Jornalistas da AFP presentes no local constataram destruições ao longo das linhas de trem, incluindo vagões danificados e edifícios com os vidros quebrados.
Por sua vez, a Força Aérea ucraniana declarou que sua defesa derrubou 29 drones de ataque Geran-2 no norte e no leste do país durante a noite de segunda-feira.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, reagiu de imediato nas redes sociais, apresentando suas condolências à família do ferroviário morto. Ele também revelou que "outras 10 pessoas ficaram feridas" em Lozova, entre elas "duas crianças".
Na manhã desta terça, um ataque russo também deixou dois mortos e vários feridos perto da cidade de Sumy, capital da região homônima fronteiriça com a Rússia, no nordeste do país.
"Por volta das 10 da manhã o inimigo atacou Pishchane", indicou no Telegram o governador da região, Oleh Grigorov.
O ataque atingiu "uma empresa agrícola", acrescentou, revelando que as "operações de busca e resgate estão em curso".
Zelensky fez um pedido aos seus parceiros internacionais para "intensificar a pressão" sobre os lucros do setor de petróleo russo.
"O mundo vê agora que as sanções contra a Rússia, e as sanções secundárias contra todos os que a ajudam a obter lucros do petróleo, podem funcionar quando são suficientemente fortes", explicou, acrescentando esperar "com impaciência medidas significativas e decisivas".
O presidente americano, Donald Trump, ameaçou na segunda-feira aumentar "significativamente" a tarifa prevista de 25% sobre a Índia, parceira de Moscou, se o país continuar comprando petróleo russo em "grandes quantidades". Washington deu um ultimato a Moscou para que acabe com a guerra na Ucrânia, sob a ameaça de novas sanções.
U.Moon--SG